quinta-feira, 23 de junho de 2011

Alegria no ambiente de trabalho.

Não fique triste! Talvez a alegria seja o seu diferencial na busca por um empregopor Cátia Guillardi*

Os tempos estão difíceis, o desemprego ainda está em alta, mas, apesar de tudo, não podemos deixar a tristeza tomar conta de nossas vidas. Isso não é frase tirada de livro de auto-ajuda, não! Essa simples constatação deve-se ao fato de que hoje em dia, a alegria não é só uma questão de qualidade de vida, e sim de empregabilidade também.
Empresas com o estilo de administração voltado para o resultado estão apostando cada vez mais no conceito da alegria, das brincadeiras e dos risos para acelerar o desempenho de seus funcionários e aumentar o índice de metas alcançado pela organização.
A busca por candidatos "felizes" ou "alegres" está tomando conta do processo de seleção de algumas empresas que estão investindo no poder da alegria no trabalho e até incorporando a alegria à sua cultura corporativa. A Domino's Pizza, por exemplo, faz da alegria parte integrante de seu dia-a-dia.

Veja abaixo algumas dicas para manter a alegria e o bom humor e deixar isso transparecer no ambiente de trabalho:
1. Busque a alegria da vida escondida em seu interior, assim como uma criança que encontra a felicidade nas coisas mais simples da vida. Coloque em sua mesa ou em algum painel próximo tiras de quadrinhos, piadas, citações cômicas, fotos hilariantes ou alegres (inclusive suas). Dê um "ar" alegre à sua mesa, enfeitando-a com flores ou objetos que a tornem mais descontraída sem tirar sua personalidade e que não denigram a seriedade de seu trabalho.
2. Use roupas coloridas e alegres quando possível.
3. Abrir uma reunião com piadas ou "estórias cômicas" pode surtir bom efeito e ajuda a "quebrar o gelo". Tome cuidado para não bancar o "sem graça".
4. Acorde já disposto a fazer de seu dia um Bom Dia, não permitindo que nada prejudique seu humor. Cante, dance, seja feliz consigo mesmo e com as pessoas que estarão presentes.
5. Não se esqueça: leve a alegria para tudo que realizar e começará a notar resultados em sua vida profissional e pessoal.
* Cátia Guillardi é especialista em Recursos Humanos, professora universitária, consultora em gestão de pessoas e palestrante.

Fonte: http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/comportamento/270904-alegria_catia.shtm



Nos dias de hoje a vida está ficando cada vez mais corrida, não se tem tempo para os filhos, amigos, familiares. Passamos mais tempo no trabalho do que em casa, estudamos, nos especializamos para conseguir um melhor emprego, com um melhor salario, e por isso temos que ter um bom ambiente de trabalho, ambiente alegre, descontraídos, sem gritaria, brigas. Mesmo que ainda não temos os melhor emprego, o melhor salario, a alegria faz bem, pois trabalhamos bem, fazemos amigos no trabalho. È importante estarmos bem, e nem sempre o emprego de uma outra pessoa é melhor que o nosso, em todo emprego, carreira, tem suas dificuldades.

Um pouco de humor com um vídeo sobre o pior emprego.



Muitos homens por aí trocariam de emprego com esse cara. rs

Liderança e Motivação

Liderança e Motivação são assuntos muito importantes e que tem muito foco nos dias de hoje dentro das organizações. 

Dica: O livro O Monge e o Executivo do autor James C. Hunter é uma boa escolha para quem deseja entender um pouco mais sobre liderança.

O autor James C. Hunter narra no livro O monge e o executivo, a historia de John Daily. Um executivo que enfrenta grandes problemas tanto na familia quanto na empresa em que trabalha. No entanto, John é convidado a participar durante uma semana de um curso em um mosteiro, ministrado pelo grande executivo Leonard Hoffman.
Neste mosteiro, John aprende muito sobre a essencia da liderança, inclusive aprende a como lidar com os obstaculos encontrados no cotidiano, inclusive em sua essencia como pessoa.
Este livro nao discute comportamentos em que apenas empresarios devem ter na etica organizacional, mas tambem ajuda a quem lê-lo, ate mesmo pela busca de respostas para suas infindaveis questoes.
O Monge e o Executivo, alem de uma essencia de liderança, faz parte de nossa essencia de pessoas que somos, no que buscamos, no que acreditamos e inclusive para onde queremos ir.
Esta incrivel historia pode mudar a sua visão de como encherga a vida por completo, pois alem de aprender a buscar o seu auto-conhecimento, adquire uma nova forma de vida e passa a ver novos caminhos a sua frente.
Fonte: http://pt.shvoong.com/business-management/management/1794629-monge-executivo-essencia-da-lideran%C3%A7a/#ixzz1Q6vPdS2Y
 
Vale a pena ler este livro.
 
A motivação está dentro de nós, a busca para alcançar nossos objetivos e metas, depende do nosso esforço e dedicação. Nossa motivação deve ser construída e deseja todos os dias.
 
 

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A Escola Comportamentalista

A abordagem comportamentalista, também conhecida como Novas Relações Humanas, teve origem como um desdobramento da Teoria das Relações Humanas, direcionando para uma maior valorização do comportamento do indivíduo. 
As considerações de que um trabalhador satisfeito seria um trabalhador produtivo nos estudos de Elton Mayo em Hawthorne, nem sempre se mostrou válida. Entretanto o resultado de seus estudos acelerou o trabalho dos estudiosos e escritores entre 1950 e 1960 para ás teorias de motivação do indivíduo. Esses estudiosos adotaram uma orientação mais psicológica, com foco nos efeitos dos relacionamentos intragrupais e estilos de liderança.

A herança mais importante trazida para a abordagem comportamentalista veio de Kurt Lewin (1890-1947). Nascido na Alemanha estudou nas universidades de Friburgo, Munique e Berlim, onde se doutorou em Psicologia. Seus estudos constituíram a passagem das relações humanas para um novo movimento dedicado á administração e á psicologia industrial da década de 1960.
A psicologia, pela primeira vez, encontrou um meio de usar a experimentação para estudar a vida dos grupos, Lewin conduziu experimentos de grupos para medir a atmosfera da liderança. A teoria de Lewin é o estudo dos pequenos grupos, padrões grupais, motivação, participação, processo decisório, produtividade, tensões, estilos de liderança, etc.


O Clico da Motivação.


  Motivação é “ alguma força direcionada dento dos indivíduos, pela qual eles tentam alcançar uma meta, a fim de preencher uma necessidade ou expectativa.




 
O clico da motivação é uma seqüência de eventos que inicia com necessidades insatisfeitas, e termina depois que o indivíduo analisa as conseqüências da tentativa de satisfazer aquelas necessidades.

O clico se constitui de seis estágios:
  • Existe uma necessidade ou um objetivo não-satisfeito;
  • A pessoa procura alternativas que poderiam satisfazer a necessidade;
  • A pessoa escolhe a melhor maneira de alcançar o objetivo;
  • A pessoa é motivada a agir;
  • A pessoa reexamina a situação;
  • Dependendo dos resultados desses esforços a pessoa pode ou não ser motivada pelo mesmo tipo de necessidade.

O principal interesse gerencial é motivar os funcionários a alcançar os objetivos organizacionais de um modo eficiente e eficaz.



O não alcance das metas pode ocasionar um comportamento construtivo ou frustração.
No comportamento construtivo é uma reação positiva ao bloqueio de uma meta desejada e pode ter duas formas: A solução do problema ou substituição da meta por outra alternativa.
A frustração é o sentimento que se desenvolve no indivíduo quando ele não consegue alcançar objetivos ou satisfazer as necessidades estabelecidas, e pode ser resumido sobre quatro pontos principais:
  • Agressão: é um ataque físico ou verbal;
  • Regressão: é a reversão para a imaturidade infantil; por exemplo, gritaria, mau humor.
  • Fixação: é repetir ações que não tem resultados positivos;
  • Retraimento: é apatia, desistência ou resignação.

Alguns fatores influenciam fortemente o sentimento de frustração como:
- O nível e a intensidade da necessidade;
- A força da motivação;
- As características da personalidade.

Teoria da Hierarquia das Necessidades, de Maslow

A teoria da hierarquia das necessidades de Maslow é uma das mais populares sobre a motivação no estudo da administração e do comportamento organizacional.
Maslow estaleceu sua teoria baseada na afirmação de que os indivíduos se comportam no sentido de suprir as suas necessidades mais imediatas, que estão priorizadas abaixo:




  • Necessidades Fisiológicas: são alimentação, sono, abrigo, (necessidades humanas);
  • Necessidades Segurança: surgem quando as necessidades fisiológicas estão relativamente satisfeitas. São as necessidades de proteção contra doenças, roubo, desemprego, etc.;
  • Necessidades Sociais: surgem quando as anteriores estão relativamente satisfeitas; participação em grupos sociais, amizade, afeto, amor, etc.;
  • Necessidades de Auto-Estima: estão relacionadas com a maneira pelo qual o indivíduo se avalia; auto-apreciação, autoconfiança, status, prestígio;
  • Necessidade de Auto-Realização: autodesenvolvimento contínuo, ser o seu melhor.

A liderança nas Organizações


Liderança é o processo de dirigir e influenciar as atividades de grupos, no sentido do alcance de objetivos, em uma dada situação.

A liderança pode aparecer de duas formas:
 - Liderança Forma: é exercida por pessoas escolhidas para posições de autoridade forma nas organizações;
 - Liderança Informal: é exercida por pessoas que se tornam influentes pelas suas habilidades especiais, que servem as necessidades de outros.

Os estudiosos perceberam a grande influência da liderança informal dentro das organizações, pois esses líderes informais estabeleciam as regras para a atuação dos grupos e mantinham forte controle sobre o comportamento dos membros dos grupos. Daí a importância da liderança até os dias de hoje.


Escola das Relações Humanas

Escola das Relações Humanas

A Escola das Relações Humanas tem ênfase nas pessoas que fazem parte das organizações. Os aspectos mais importantes se concentram no homem e seu grupo social, passando de preocupações técnicas e formais para aspectos psicológicos e sociológicos.
Com a Grande Depressão norte-americana de 1930, a filosofia do humanismo industrial foi estabelecida por estudiosos que queriam provar que a produtividade dos indivíduos depende do tratamento dado a eles, e com os estudos de Hawthorne se teve o estudo sobre as condições que melhorariam o desempenho dos empregados nas organizações.

Os Estudos de Hawthorne



Elton Mayo, nascido em Adelaide, na Austrália, psicólogo, sendo o mais importante incentivador e protagonista da Escola das Relações Humanas, foi o responsável pela coordenação e realização da experiência de Hawthorne, á Western Electric Company, uma fábrica de equipamentos telefônicos, no bairro de Hawthorne, em Chicago, Illinois.


 A experiência na fábrica desencadeou uma serie de descobertas sobre o comportamento humano no trabalho.



Os estudos de Hawthorne que se desenvolveram de 1924 a 1932, foram divididos em quatro fases ou experiências:

  • Os estudos da iluminação;
  • Os estudos da sala de teste de montagem de relés;
  • O programa de entrevista; e
  • Os estudos da sala de observação de montagem de terminais.
No estudo da iluminação o objetivo era estudar a relação entre o nível de iluminação e a produtividade no trabalho.
Já na sala de teste de montagem de relés, foi isolado um pequeno grupo de trabalhadores em uma sala especial onde pudesse ser estudado seu comportamento, com o objetivo de saber quais eram os efeitos das pausas para descanso e fadiga sobre a produtividade do empregado.
Para se obter mais informações dos empregados, foi iniciado o programa de entrevistas, com o objetivo de aprender mais sobre suas opiniões com respeito ao trabalho e á supervisão, gostos e desgostos, queixas e atitudes. As entrevistas começaram com grupos pequenos de trabalhadores e depois foi aumentando gradualmente que chegou a mais de 21.000 entrevistas.
E o quarto estudo na sala de observação de montagem de terminais, foi observado a criação dos grupos informais onde os trabalhadores integrantes do grupo, quem determinava as quantidades que deveriam ser produzidas.

Esses foram os estudos feitos na fabrica de Hawthorne, e as conclusões e contribuições da experiência foram as seguintes:
  • Os trabalhadores não eram motivados somente com fatores externos como pagamentos, ambiente de trabalho, mais também por fatores psicológicos, como atenção da parte dos supervisores e isso afetava a produtividade;
  • O relacionamento social entre os operários e a supervisão provocava condições de trabalho que favorecia o aumento da produtividade;
  • A satisfação ou insatisfação dos empregados afetava os resultados de produção;
  • Os grupos informais afetavam os resultados de produção determinados pela alta administração;
A teoria das relações humanas foi alvo de varias criticas e alguns estudiosos até a ridicularizaram. Algumas das críticas á teoria são:
- A validade cientifica onde questionavam que muitas das conclusões não são sustentadas por adequada evidencia cientifica;
- A superpreocupação com a felicidade – pois nos estudos em Hawthorne os empregados mais felizes são mais produtivos e isso foi visto como uma visão simplista da natureza do homem;
- A visão e decisão dos grupos informais, pois a crítica era de que um indivíduo não quer perder sua identidade ou não quer ser identificado só pelo grupo;

A teoria das Relações Humanas tem como foco nos pequenos grupos e nas qualidades humanas e emocionais dos empregados obtendo o resultado de que empregados felizes produzem mais.
 

 

Produtividade está diretamente relacionada com a alegria no trabalho.

 
SÃO PAULO - Ter a carteira de trabalho assinada, um salário fixo e poder dizer que tinha um emprego bastava para muitas pessoas há alguns anos atrás. Mas se o mercado profissional já possui estruturas menos hierárquicas, e maior flexibilidade, apesar das cobranças mais rígidas por resultados, o trabalhador também quer mais: ele preza pelo ambiente de trabalho.

Mais que salário e estabilidade Crescimento profissional, qualidade de vida, ambiente propício para o desenvolvimento de talentos e reconhecimento, por exemplo, são condições mínimas para quem um funcionário permaneça em seu emprego.

"Se a empresa der espaço, der oportunidade e se preocupar, o nível de satisfação do profissional no trabalho aumenta e pessoas mais satisfeitas são mais produtivas. Isso reflete nos resultados da companhia e acaba criando um círculo no qual todos saem ganhando", diz a psicóloga Adelvina Pinho.

Fonte: http://economia.uol.com.br/planodecarreira/ultnot/infomoney/2007/04/04/ult4229u324.jhtm

segunda-feira, 20 de junho de 2011

A Teoria da Burocracia




          A teoria da burocracia foi formalizada por Max Weber que, partindo da premissa de que o traço mais relevante da sociedade ocidental, no século XX, era o agrupamento social em organizações, procurou fazer um mapeamento de como se estabelece o poder nessas entidades. Construiu um modelo ideal, no qual as organizações são caracterizadas por cargos formalmente bem definidos, ordem hierárquica com linhas de autoridade e responsabilidades bem delimitadas. Assim, Weber cunhou a expressão burocrática para representar esse tipo ideal de organização, porém ao fazê-lo, não estava pensando se o fenômeno burocrático era bom ou mau. Weber descreve a organização dos sistemas sociais ou burocracia, num sentido que vai além do significado pejorativo que por vezes tem. Burocracia é a organização eficiente por excelência. E para conseguir essa eficiência, a burocracia precisa detalhar antecipadamente e minuciosamente como as coisas deverão ser feitas.mas acaba se esquecendo dos aspectos váriaveis que se devem ser considerados, o que na sua negligencia acaba trazendo diversas disfunções na realização de ações especificas Segundo Weber, a burocracia tem os seguintes princípios fundamentais:
  



- Formalização: existem regras definidas e protegidas da alteração arbitrária ao serem formalizadas por escrito.
- Divisão do trabalho: cada elemento do grupo tem uma função específica, de forma a evitar conflitos na atribuição de competências.
- Hierarquia: o sistema está organizado em pirâmide, sendo as funções subalternas controladas pelas funções de chefia, de forma a permitir a coesão do funcionamento do sistema.
- Impessoalidade: as pessoas, enquanto elementos da organização, limitam-se a cumprir as suas tarefas, podendo sempre serem substituídas por outras - o sistema, como está formalizado, funcionará tanto com uma pessoa como com outra.
- Competência técnica e Meritocracia: a escolha dos funcionários e cargos depende exclusivamente do seu mérito e capacidades - havendo necessidade da existência de formas de avaliação objetivas.
- Separação entre propriedade e administração: os burocratas limitam-se a administrar os meios de produção - não os possuem.
- Profissionalização dos funcionários.
- Completa previsibilidade do funcionamento: todos os funcionários deverão comportar-se de acordo com as normas e regulamentos da organização a fim de que esta atinja a máxima eficiência possível.
 
Disfunções da Burocracia:
- Internalização das regras: Elas passam a de "meios para os fins", ou seja, às regras são dadas mais importância do que às metas.
- Excesso de Formalismo e papelatório: Torna os processos mais lentos.
- Resistências às Mudanças.
- Despersonalização: Os funcionários se conhecem pelos cargos que ocupam.
- Categorização como base no processo decisorial: O que tem um cargo maior, toma decisões, independentemente do que conhece sobre o assunto.
- Superconformidade as Rotinas: Traz muita dificuldade de inovação e crescimento.
- Exibição de poderes de autoridade e pouca comunicação dentro da empresa.
- Dificuldade com os clientes: o funcionário está voltado para o interior da organização, torna dificil realizar as necessidades dos clientes tendo que seguir as normas internas.

A Burocracia não leva em conta a organização informal e nem a variabilidade humana.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Taylor e a teoria da administração científica

Os princípios da administração científica se basearam na estrutura formal e nos processos das organizações.
Estes instrumentos de instruções de produção (pessoas) poderiam ter sido interpretados  por propriedades filosóficas e psicológicas, mas os classicistas preferiram ignorar ou minimizar a importância do fator humano, principalmente porque eles, implicitamente, acreditavam que as pessoas deveriam estar sob um sistema de autoridade.
Os classicistas consideravam a autoridade como um fluxo de cima para baixo, no que se refere aos níveis hierárquicos da organização, o que refletia uma atitude pessimista a respeito da natureza humana, uma vez que consideravam o operário como irresponsável, vadio e negligente.
Conheça um pouco dos pensadores:
  • Frederick W. Taylor (1856-1915): nasceu na Pensilvânia, Estados Unidos, de uma família Quaker, e teve uma educação básica rígida e disciplinada, com conhecimento clássicos de francês e de alemão e viagens ocasionais para a Europa.
    A personalidade de Taylor pode ser examinada sob três aspectos:
a ) como experimentador e pesquisador;
b ) como autor e divulgador dos seus experimentos; e
c ) como formador de uma equipe e linha de pensamento.

Taylor estimou que a produção de cada operário era somente um terço do que poderia ser. A esta restrição de produção ,ele denominou de vadiagem sistemática.
Esta " preguiça" poderia ser superada com uma administração capaz de inspirar ou forçar os operários a alcançarem os padrões.
A vadiagem sistemática era um problema que vinha de muito tempo, e que Taylor justificou do seguinte modo:
  1. os trabalhadores acreditavam que, trabalhando masi depressa, faziam com que um grande número de outros trabalhadores perdesse o emprego;
  2. os sistemas administrativos " defeituosos" da época forçavam os operários a trabalhar mais lentamente, para proteger seus próprios interesses;
  3. os métodos de trabalhos empíricos vinham passando de uma geração para outra de trabalhadores ("regra do polegar").
 Segunto o estudioso de administração Bertram M. Gross, afirmou que o sistema de Taylor se caracterizava pelso cinco aspectos seguintes:
  • análise do trabalho;
  • padronização das ferramentas;
  • seleção e treinamento dos trabalhadores;
  • supervisão e planejamento; e
  • pagamento por produçao.
Considerado o Pai da Administração, Taylor deu o "ponta pé inicial", para um estudo mais elaborado sobre a administração científica e ,com base nestes mesmos estudos, muitas empresas, hoje, abrem as portas para o mercado e tem um grande sucesso.
                                                                    TAYLOR - Administração científica
                                                                                          Disponivel em: <http://rapidshare.com/files/397099549/TAYLOR>

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Os Primórdios da Administração

Fonte: Google - Imagens (thothelementohumano.com)


As origens de alguns conceitos e práticas modernas de administração podem ser atribuídas a civilizações muito antigas.
Salomão, um governante bíblico coordenou a elaboração de acordos de comércio, administrou programas de constituição e modelou tratados de paz no século X a.C.
Entretanto, antes disso já havia a necessidade de alguma forma ou sistema para governar o povo.
Muitos governantes antigos usaram seus fiéis servidores para executar seus desejos soberanos, conferindo a esses servidores a devida autoridade para atuar em nome do chefe. De modo coletivo os fiéis servidores se converteram então, no conselho dos chefes.
À medida que o poder e a reputação desses conselheiros aumentavam, alguns deles se tornavam líderes terrenos e espirituais do povo. Para administrar desenvolveram regras e tabus de conduta.
Alguns dos mais antigos documentos escritos no mundo foram encontrados na civilização. Suméria (5 mil anos atrás): primeiras provas das práticas de controle administrativo. Os sacerdotes dos templos sumérios, por meio do imenso sistema tributário coletavam e administravam grandes somas de bens e valores.


As primeiras contribuições militares: Reconhecimento da necessidade do trabalho em equipe e da coordenação.
A Igreja Católica:  A organização formal mais antiga do mundo, foi uma herança do Império Romano; a Igreja Católica propôs alguns problemas organizacionais interessantes. No século II d.C., os líderes reconheceram a necessidade de definir com mais rigor os objetivos, a doutrina e a conduta das atividades cristãs, assim como as condições para se tornar um membro de uma organização.
As primeiras civilizações ofereceram exemplos da antiga prática da administração. A necessidade de líderes, da divisão do trabalho, da amplitude administrativa, da avaliação de desempenho e de outras idéias administrativas podem ser encontradas na história.

Fonte: Teorias da Administração - A Administração Hoje; SILVA, Reinaldo O. Ed: Pioneira, 2001.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

As Organizações e seu Ambiente

Fonte: Google - Images (Disponível em: professorvalfredo.com.br)

O entendimento das pessoas sobre a complexidade das organizações é limitado e os conceitos que servem de base para a teoria da organização, se desenvolveram junto aos conceitos de administração.
As organizações são entidades onde se trabalham duas ou mais pessoas cooperativamente, dentro de padrões, para o alcance de uma meta comum.
Deve-se dividir o trabalho, procurando-se pessoas com habilidades e conhecimentos e assegurando-se que todos continuem trabalhando em direção às metas da organização, sem perder o foco.
Desafios das organizações atuais:
- Administração das organizações num ambiente global: mudanças políticas e econômicas;
- Projeto e estruturação/reestruturação das atividades organizacionais: menor número de níveis hierárquicos;
- Melhoria da qualidade, da competitividade e do empowerment: dar mais poder e obter maior participação dos empregados para se obter qualidade, através desse envolvimento;
- Redução da complexidade, aumento da velocidade e reação às mudanças ambientais: informações devem ser precisas e repassadas com responsabilidade, apesar da velocidade;
- Administração ética e moral das organizações: objetivos tradicionais e comportamento ético devem ser seguidos.

Organizações como sistemas:

As organizações diferem em muitos aspectos, mas também partilham de muitos outros em comum. O que difere, são as atividades e métodos de operar da organização.

Sistemas abertos



Fonte: Google - Images (Disponível em: cassia-both.blogspot.com)

Forças que influenciam o desempenho administrativo dentro e fora da organização: tecnologia, economia, política/leis, sociedade, cultura, elementos internacionais (ambiente geral); competidores, clientes, fornecedores, parceiros estratégicos, reguladores (ambiente de tarefas); proprietários, empregados, administradores e ambiente físico (anbiente interno).

O ambiente está em constante mudança, sendo muitas vezes complexo e turbulento, o que requer que os asministradores estejam atentos e obtenham informações, definindo uma estrutura para uma maior qualidade na tomada de decisões.

Ética consiste no conjunto de valores e regras que definem a conduta dos indivíduos como certa ou errada. ´
Dilemas éticos:
- A ética não é prescritiva: um conjunto de regras não pode dizer como se comportar em todas as situações;
- Os códigos de conduta servem de orientação geral e podem ser interpretados de diversas maneiras por cada indivíduo.

Reponsabilidade social é a maneira ética que uma organização tem que agir para os interesses próprios e para os da sociedade.
- Visão clássica: visa o máximo lucro;                                
- Visão sócio-econômica: visa o bem estar social externo e não somente os lucros da organização.

Fonte: Google Imagens - Responsabilidade Social (Disponível em: agir.cariri.ufc.br)

Fonte: Bicho Geográfico (Disponível em: sandromeira12.wordpress.com)

As organizações crescem, encolhem e mudam ao longo do tempo. Estágios das organizações:
- Empreendimento: criação do produto e sobrevivência no mercado de negócios. A crise surge com a necessidade de liderança, pois o grande número de empregados causa problemas organizacionais;
- Coletividade: a organização começa a desenvolver metas claras e direção; são estabelecidos departamentos, hierarquias e divisões do trabalho. A crise surge com a necessidade de delegação, pois os empregados de mais baixo nível se encomtram restritos pela forte liderança do topo para as bases;
- Formalização: implementação e uso de regras, procedimentos e sistemas de controle; a comunicação e mais formal. A crise surge com a grande burocratização, podendo sufocar os administradores de nível médio, já que há grande proliferação de sistemas e programas;
- Elaboração: controle social e autodisciplina; os administradores desenvolvem habilidades para solucionar problemas, podendo até simplificar sistemas formais ou substituí-los por equipes administrativas. A crise surge com a necessidade de revitalização, devendo, a organização, passar por inovações.

Fonte: Teorias da Administração - A Administração Hoje; SILVA, Reinaldo O. Ed: Pioneira, 2001.

Artigos Sugeridos:

- AMBIENTE E SUAS MUDANÇAS: IMPACTOS NAS ORGANIZAÇÕES - Convibra Administração (Disponível em: http://www.convibra.com.br/upload/paper/adm/adm_1272.pdf);

- O AMBIENTE DAS ORGANIZAÇÕES NA ERA DA GLOBALIZAÇÃO - Instituto Catarinense de Pós-Graduação (Disponível em: http://www.icpg.com.br/artigos/rev01-03.pdf).


sábado, 2 de abril de 2011

Administração e suas Perspectivas


                   Fonte: PADUAN, Márcia. Administração e Suas Perspctivas.disponivel em:                 http://blig.ig.com.br/mundoacademico/2009/05/19/a-administracao

        
Administração é um conjunto de atividades dirigidas à utilização eficiente e eficaz dos recursos, no sentido de alcançar um ou mais objetivos ou metas organizacionais.
   
A atividade da administração é a de interpretar os objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação organizacional por meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da organização. 
As funções dos administradores são planejar, organizar, dirigir e controlar.
Ainda que os administradores realizem o mesmo conjunto de funções, eles são classificados em níveis dentro da organização: alta administração (Diretores), média administração (Gerentes) e administração operacional(Supervisão ou chefia). Os papéis do administrador, segundo Mintzberg, são: interpessoal, informacional e decisorial.

A tarefa básica da administração é a de fazer as coisas, por meio das pessoas, de maneira eficiente e eficaz.
Eficiência: Operar de modo que os recursos sejam mais adequadamente utilizados.
Eficácia: Significa fazer as coisas certas, do modo certo, no tempo certo.
 
As competências essenciais de um administrador são liderança, auto-objetividade, pensamento analítico, flexibilidade comportamental, comunicação escrita e verbal, impacto pessoal, resistência ao stress e tolerância na incerteza. 
Para que os administradores possam atuar eficazmente no processo das suas atividades, três habilidades são necessárias: técnicas, humanas e conceituais. Habilidades de comunicação e habilidades de pensamento critico também são fundamentais.
Os gerentes do futuro devem ter as seguintes características: procurar a mudança, observar as realidades externas, promover um estilo de treinamento, eliminar o medo, criar especialização, ter visão, negociar para resolver problemas e valorizar a diferença.
Os administradores precisam desenvolver suas habilidades de comunicação (verbal e não-verbal). 
   
Administração não é somente arte, mas também ciência que contém princípios definidos e conceitos, que dirigem a organização dentro de certos limites.

Fonte: Teorias da Administração - A Administração Hoje; SILVA, Reinaldo O. Ed: Pioneira, 2001.



Fonte: Eficiência e Eficácia (http://www.youtube.com/watch?v=Z4cbqGN8XlQ)

segunda-feira, 21 de março de 2011

A Revolução Industrial como fator fundamental para a Administração

A Revolução Industrial foi considerado o evento mais importante para o surgimento da Administrção.
Antes desse importante acontecimento, os métodos de trabalho eram manuais. Porém, com os avanços tecnológicos e do próprio trabalho, houve a necessidade de inovação. James Watt, também trouxe sua contribuição na época, através do aperfeiçoamento da energia à vapor. Assim, no século XVIII na Inglaterra, houve uma "revolução", onde trocou-se o trabalho humano pelo trabalho das máquinas.
O aperfeiçoamento da energia à vapor foi fundamental para a redução de custos de produção, de preços e para a expansão de mercados.
Através dessa descoberta de novas fontes de energia, ocorreu um espírito de inovação, o que levou à inveção das máquinas e assim, ao surgimento de fábricas.
Para que essas fábricas funcionassem perfeitamente, precisariam de organização, ou seja, precisariam ser administradas, o que significa que havia a necessidade de planejamento do trabalho, onde tarefas e responsabilidades fossem designadas.
A primeira tentativa de se administrar as forças de trabalho foi frustrada, pois eram em maioria analfabetos e os trabalhos exigiam certas habilidades que estes não possuíam. Foram, então, utilizados treinamentos através de instruções orais, demonstrações, tentativas e falhas. Também foram utilizados métodos de motivação para padronizar os trabalhadores.

Fases da Revolução Industrial:
- Inglaterra (1760 a 1850) = Fabricação de bens de consumo, têsteis e utilização da energia à vapor;
- Europa, América e Ásia (1850 A 1900) = Aumento de bens de produção, de concorrência, expansão de ferrovias e utilização de novas formas de energia (hidrelétrica e petróleo);
- Mundo (1900 até dias atuais) = Surgimento de grandes conglomerados industriais, produção automatizada e em série, expansão da sociedade de consumo, melhoria dos meios de comunicação, das indústrias químicas, eletrônicas, de engenharia elétrica, entre outras.

Fonte: Teorias da Administração - A Revolução Industrial; SILVA, Reinaldo O. Ed: Pioneira, 2001.

Fonte: Google Imagens - Coleção Cadernos de EJA: A tecnologia que reduz o mercado de trabalho.




Fonte: Youtube - Charlie Chaplim: Tempos Modernos